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Até setembro, há passos em torno da vida e obra de Alberto Sampaio

Cumpridas duas visitas, assentes em percursos coloridos pelas palavras do ator Nuno de Carvalho Pacheco para um máximo de 15 participantes, resta cumprir a deste domingo e a de 11 de setembro.

14 agosto 2022 > 09:00

As memórias inscritas nos objetos, nas fotografias, nos escritos, nas paredes até, da casa onde nasceu Alberto Sampaio, a 15 de novembro de 1841 estão agora em trânsito pela cidade onde o historiador cresceu e viveu, em percursos de 60 minutos, em inglês e português, coloridos pelas palavras do ator Nuno de Carvalho Pacheco para um máximo de 15 participantes.

“Esta visita não é encenada, mas também não é uma visita comum, nem histórica. O Nuno não faz uma visita convencional. É uma visita muito leve e criativa do Nuno Pacheco. A visita traz muito conhecimento, mas com leveza”, adianta Catarina Pereira, diretora artística da Oficina para as Artes Tradicionais.

Criado a partir da exposição In Memoriam, realizada pela Oficina em 2018, em conjunto com Emília Nóvoa e António Martins, o ciclo de percursos Lugares de Alberto Sampaio procura despertar nos participantes “o conhecimento tal e qual apreendido pelos olhos de Alberto Sampaio”, num tempo – segunda metade do século XIX – em que a cidade era “completamente diferente”.

Cumpridas as sessões de 12 de junho e de 17 de julho, restam outras duas, a 14 de agosto e a 11 de setembro. O lugar de nascimento na rua da Rainha, hoje Loja Oficina, é um dos “marcos” do ciclo, mas há outros, inscritos num roteiro físico em que há lugar para a memória familiar – a Casa do Terreiro, hoje sede do Convívio -, para a memória laboral – o Palacete Santiago, outrora sede do Banco de Guimarães, onde trabalhou -, para a atividade cívica e cultural – Casa de Sarmento, onde se encontrava com Martins Sarmento, e Palácio Vila Flor, palco da exposição industrial de 1884 – e para as homenagens – a avenida da muralha e a escultura nos Laranjais, “um excelente monumento”, que, por vezes, passa “um bocadinho ao lado”.

“Esse roteiro dá cerca de 35 minutos a pé. Temos um mapa que cada pessoa de forma autónoma, mas, nos percursos, cada pessoa tem o seu ritmo para usufruir do património envolvente. Os lugares que tocam a memória de Alberto Sampaio são uma oportunidade de passeio pelo próprio centro histórico”, sugere Catarina Pereira.

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