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Atraso na obra do centro das Taipas: “Há limites”, diz Domingos Bragança

Obra tem-se arrastado: já passou mais de metade do prazo, mas ainda só se evoluiu 10%. Tribunal é uma das vias: presidente da câmara quer evitar as consequências, mas a negociação tem “limites”.

05 janeiro 2022 > 14:40

A obra de requalificação do centro das Taipas está a arrastar-se no tempo sem fim à vista. Orçada em sensivelmente 5 milhões de euros, prometendo reformular por completo uma das principais vilas do concelho, a realidade é que já se esgotou mais de metade do prazo de execução e apenas está completo um décimo da empreitada.

A pandemia é um dos motivos da obra, assim como a falta de materiais e a escalada do preço dos mesmos, mas ainda assim, a juntar aos trabalhos arqueológicos que também interferiram no avanço da obra, a Câmara Municipal de Guimarães acredita que este atraso “não se deve somente à pandemia e à falta de materiais

Nesse sentido, Domingos Bragança a câmara pode denunciar o contrato público, fazendo com que este dossiê se arraste para os tribunais. “Ao fazer a denúncia deste contrato público há consequências: tem de haver indeminizações por parte do empreiteiro ou, não concordando, tem que ir para tribunal. Normalmente vai para tribunal. Quero é que haja negociação com o empreiteiro para saber exatamente o que está a atrasar a obra, para que seja resolvido e a obra entre em velocidade de cruzeiro”, defendeu Domingos Bragança em declarações à imprensa.

Contudo, apesar de propor a via do diálogo, o presidente da câmara diz que “há limites para negociação e para aceitar o que é proposto”. De resto, Bragança garante que a obra não terá derrapagens, na medida em que ajustes no orçamento serão feitos apenas de acordo com a lei.

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