Celebraram-se memórias de Martins Sarmento na 16.ª edição da Citânia Viva
Programa incluiu uma encenação inspirada no arqueólogo que iniciou as escavações da Citânia de Briteiros e uma caminhada ao núcleo castrejo.

Orquestrada pela Casa do Povo de Briteiros, com o apoio da Sociedade Martins Sarmento e com o patrocínio da Câmara Municipal e da Direção Regional da Cultura do Norte, a Citânia Viva decorreu no fim de semana de 09 e 10 de outubro, pela 16.ª vez, no Museu da Cultura Castreja, com foco na figura de Martins Sarmento (SMS).
Qualquer coisa como 150 pessoas pisaram e percorreram a antiga casa do arqueólogo para ver e ouvir mais sobre ele.
Num ambiente escuro, apenas com algumas cores a surgir, elementos que estão expostos no museu, como móveis e máquinas fotográficas, foram aproveitados para recriar o ambiente daquele solar, enquanto atores espalhados pelas diferentes divisões interpretavam memórias do arqueólogo.
“Como fizemos a encenação da descoberta do balneário da Citânia no museu em 2017, e foi mais virado para a figura do Mário Cardozo por ter sido o arqueólogo que o descobriu, achamos que faria sentido fazer
sobre o Martins Sarmento, que foi quem viveu naquela casa”, esclarece o arqueólogo da SMS, Gonçalo Cruz.
No final, com base no diário pessoal da entidade, projeções, som e até declamações
de poesia original de Martins Sarmento, de tempos anteriores à fase da arqueologia, foram exibidos ao público.
Na manhã de domingo, após um ano interrompido pela pandemia, 210 pessoas previamente inscritas juntaram-se e fizeram a habitual caminhada até à Citânia, onde também puderam assistir a uma encenação final, com direito a almoço.