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Há traços artísticos para apreciar ao virar da esquina na Rua Nova

Fundada em 2018, a Área 55 é uma galeria de arte que está a ressurgir com exposições, oficinas, "workshops" e feiras de ilustração, exibindo neste momento trabalhos de 12 artistas vimaranenses.

20 janeiro 2022 > 08:30

Calcorreando o Centro Histórico de Guimarães, ao virar da esquina na Rua Egas Moniz, mais conhecida como Rua Nova, a arte surge onde menos se espera. No número 55, o espaço é reduzido, mas tem área suficiente para o traço artístico de vários autores, muitos deles vimaranenses. Um palco para os seus trabalhos de desenho ilustração, no fundo.

Pedro Cunha é o mentor deste projeto. Após concluir a formação – Licenciatura em Artes Plásticas e Mestrado em Desenho –, o vimaranense sentiu o chamamento da sua cidade, mas deparou-se com “a falta de um espaço dedicado ao desenho e ilustração”, algo recorrente no Porto e em Lisboa. E assim surgiu a Área 55, uma galeria de arte que concentra o espólio de um coletivo de artistas que se dinamiza com exposições, oficinas, workshops e feiras de ilustração. “Há grandes espaços museológicos em Guimarães, mas não dão hipóteses a artistas menos conhecidos para exporem o seu trabalho. Então decidimos abrir este espaço”, dá conta Pedro Cunha.

A Área 55 nasceu em 2018, mas a pandemia travou o seu crescimento. Depois de um início fulgurante,  este espaço está a renascer. Num local “acolhedor e que acaba por ser intimista”, segundo o proprietário, as portas estão abertas para quem quiser entrar neste que é, para além de um local de exposição, um “espaço comercial”.

Desde logo fica o alerta de Pedro Cunha: “Tem que se dedicar algum tempo a olhar com cuidado”. Atualmente o número 55 está colorido com os traços de 12 artistas vimaranenses. “Quis colocar todo o tipo de obras, desenho, pintura, ilustração, de forma a envolver os artistas de Guimarães, para dinamizar o espaço e também para chamar o público de Guimarães”, atira o vimaranense de 28 anos.

Manter as portas abertas, “algo difícil neste meio”, é um dos objetivos da Área 55 que quer continuar a dinamizar a sua oferta. “Temos o espólio do coletivo de artistas, mas estamos sempre a modificá-lo, e queremos ajudar artistas que queiram aparecer. Temos esta dinâmica de exposições individuais, aceitamos propostas e fazemos convites. Estamos a tentar dinamizar uma oficina de gravura e temos tido alguns workshops. Queremos exponenciar tudo isso”, frisa Pedro Cunha. Os traços estão lá, basta segui-los.

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