PSP diz que “não houve falha de comunicação”. Polícias croatas em Portugal
Adeptos do Hajduk Split não entraram em Portugal pelo Aeroporto Francisco Sá Carneiro, premeditando as suas movimentações de forma “muito rápida e organizada”.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) indicou esta quarta-feira, em conferência de imprensa, que os adeptos do Hajduk Split agiram de forma “muito rápida e organizada” no Centro Histórico de Guimarães, provocando os desacatos que se verificaram na noite de ontem.
Vítor Silva, comissário adjunto da esquadra de Guimarães, referiu à porta das instalações da PSP que se tratou de uma “movimentação organizada em massa no sentido de provocar o caos”.
Na conferência de imprensa, Vítor Silva revelou que o primeiro alerta foi dado às 22h30, seguindo-se vários alertas da população que denunciaram “cerca de 100 adeptos croatas a organizarem-se para entrar no centro histórico”.
Nesse sentido, “a PSP organizou os meios e começou a deslocar-se para o centro da cidade. Conseguimos monitorizar os adeptos, que perante a presença da PSP começaram a fugir e a sair da cidade, transportando-se em cerca de 5 autocarros”, descreveu.
Confrontado pelos jornalistas, Vítor Silva disse que “não houve falha de comunicação” entre as forças policiais, referindo que estão em Guimarães polícias croatas em articulação com as autoridades portuguesas.
O comissário desvendou ainda que este grupo não chegou a Portugal pelo aeroporto Francisco Sá Carneiro. “Faz parte da cultura destes adeptos fazer este tipo de abordagens, trata-se de um grupo de adeptos que se movimenta de forma organizada entre si. Não chegaram ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, chegaram a Portugal a partir de vários aeroportos”, disse.
Vítor Ferreira acrescentou ainda que a PSP abordou estes adeptos numa “zona segura”, tendo aí feito a identificação e 2122 adeptos croatas, alguns portugueses e alguns estrangeiros”.





